Os pesquisadores da Unifesp trabalham com a última geração de drogas que combatem o HIV. Se tudo der certo, a combinação vai eliminar o vírus.
Uma equipe de cientistas brasileiros começa a pesquisar a cura da Aids. Os pesquisadores vão trabalhar com a última geração de drogas que combatem o HIV.
Há pelo menos 20 anos, os cientistas buscam uma jogada de mestre que encurrale o HIV. Quando foram descobertas as drogas antirretrovirais, eles chegaram muito perto de vencer, mas elas nunca foram fortes o suficiente. O vírus tem uma capacidade de latência. Fica adormecido no corpo e volta a se multiplicar. E o vírus tem outra “esperteza biológica”: se instala em partes do corpo onde as drogas não atuam bem. Entende agora porque esse adversário desafia a ciência?
Paramentado com roupas de proteção e armado com novas drogas, o infectologista coordenador da pesquisa, Ricardo Sobhie Diaz encara o vírus de frente no laboratório de alto risco biológico da Unifesp. Ele trabalha em um estudo inédito. “Estou bastante otimista. Acho que a gente vai descobrir bastante coisa e acredito que a cura a gente pode alcançar. Acho que entre dois e três anos a gente vai ter grandes novidades a esse respeito”, diz o médico.
Se tudo der certo, essa combinação vai eliminar o vírus.
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